O Distrito do Riacho Grande, parte rural de São Bernardo do Campo, tem suas origens no século XVI como “Linha Colonial do Rio Grande”. Estrategicamente localizado no encontro do Rio Grande com o Caminho do Mar, era crucial para os jesuítas e a ligação entre São Paulo e a Baixada Santista. Inicialmente, era um núcleo colonial voltado para a extração de recursos.
Com o intenso fluxo na São Paulo Railway e no Caminho do Mar, o antigo Núcleo Colonial Rio Grande evoluiu para a Vila Rio Grande. Em 1922, a história teve uma reviravolta com a construção da Usina Henry Borden para enfrentar a crise de energia em São Paulo. A tentativa de gerar 850 megawatts usando o Rio das Pedras falhou, resultando na criação da Represa Billings e no projeto de inversão do Rio Pinheiros.
Infelizmente, a represa alagou parte do Riacho Grande, incluindo a Vila Rio Grande. Em 1927, os moradores estabeleceram a nova Vila Riacho Grande na parte alta. Em 1948, ela se tornou o Distrito do Riacho Grande.
O Distrito é dividido pela Balsa João Basso, distinguindo a parte urbana, com comércios diversos, da parte rural conhecida como pós-Balsa, com desafios de transporte.
Na parte urbana, destacam-se bairros como Parque Riacho Grande, Jardim Anchieta e Vila Balneária. Na parte rural, encontramos Alto da Serra e Santa Cruz.
O Distrito é dividido pela Balsa João Basso, distinguindo a parte urbana, com comércios diversos, da parte rural conhecida como pós-Balsa, com desafios de transporte. Na parte urbana, destacam-se bairros como Parque Riacho Grande, Jardim Anchieta e Vila Balneária. Na parte rural, encontramos Alto da Serra e Santa Cruz.
O Distrito possui 2 aldeias indígenas: a aldeia Guyrapa-Ju e uma parte da aldeia Krukutu, já que a maior parte dela localiza-se no distrito de Parelheiros, extremo sul de São Paulo.
Existem 3 balsas no distrito Riacho Grande: Balsa Baroré; Balsa Taquacetuba e Balsa João Basso. Elas cobrem distâncias de 20 a 50 km, essas balsas eram essenciais para conectar o ABC à zona sul de São Paulo antigamente. A linha de balsa opera 24 horas por dia, com intervalos de 15 minutos, oferecendo uma rota essencial para a região, todas essas balsas são gratuitas e têm capacidade para 400 passageiros e 40 veículos.
Muito se fala em construir uma Ponte, entre o Riacho Grande e o pós da 3º Balsa (João Basso), porém existe uma lei de preservação ambiental que se chama Lei Florestal 12.651, de 2012. Por esse motivo não se tem a permissão de fazer uma ponte, porque essa área faz parte do Bioma Mata Atlântica.
No século XIX, a região dos bairros rurais Tatetos, Santa Cruz, Curucutu, Taquacetuba e Capivari (Riacho Grande) era habitada por agricultores e viu o surgimento da primeira serraria na década de 1856. A partir dos anos 1890, imigrantes europeus contribuíram para o crescimento populacional, com atividades relacionadas à madeira sendo a principal fonte econômica.
Recentemente, aldeias indígenas também se estabeleceram na região. Os bairros, antes pequenos e dependentes da balsa, evoluíram para comunidades mais desenvolvidas, preservando ao mesmo tempo áreas verdes e a beleza natural. O Bairro Tatetos, por exemplo, teve uma transformação significativa, saindo de casas de barro para uma comunidade mais estruturada, com escolas, creche, supermercados e transporte regular a cada quarenta minutos.
Nosso portal tem como objetivo trazer mais visibilidade para o Riacho Grande, apresentar sua história, comércios e oportunidades de emprego para todos os interessados.